quinta-feira, 23 de agosto de 2007

"Sem tecto entre ruínas"
















As pedreiras da Cerca de Santo António, propriedade da Câmara Municipal de Estremoz, são exploradas pelo menos desde 1850.

Neste século e meio de convivência pouco pacífica com o património arquitectónico religioso - a Igreja e o Convento de Santo António - está bem de ver quem perde.

Mas o que mais confrange é o facto de a degradação ter vindo a acelerar de forma notória nas últimas duas dezenas de anos.

Recordo-me de, em 1987 - quando, a pedido do então Presidente da Câmara, avaliei o risco de desabamento da parede contígua ao cemitério - o convento estar ainda em razoável estado de habitabilidade, embora parcialmente transformado em oficina de cantaria.

Hoje parece apenas esperar a derrocada eminente. Alguns planos para o salvar no já citado Estudo Estratégico de Recuperação do Centro Histórico e Remate Urbano Leste? Tomara que sim!